quarta-feira, 25 de junho de 2014

ARCO VIÁRIO É ATENTADO CONTRA A NATUREZA EM ALDEIA - A OBRA É CRIMINOSA E IMORAL

CODEAMA REPRESENTA NO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL


O CONSELHO DE DEFESA AMBIENTAL DE ALDEIA (CODEAMA), que não recebe tostão de Governo ou da iniciativa privada, e também não serve de apoio ao Poder de Plantão, entrou com representação, no Ministério Público Federal, pedindo anulação do Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) do Arco Viário Metropolitano, e o embargo de qualquer rodovia modificadora do meio ambiente em Aldeia, por omitir a legislação estadual das Reservas Ecológicas e das Zonas de Conservação da Vida Silvestre das  Matas de Meretibe e da Usina São José (Lei Estadual 9989/87 e Decreto Estadual 34.692/2010) e também DESCUMPRIR a Portaria  230 do IPHAN (Instituto do Patrimônio Artistico e Histórico Nacional), em virtude de ter sido a região habitat indígena, cujos índios foram abrigados no assentamento do Monte Meretibe, em 1591.



Apesar de ter sido suspensa a licitação pelo Governo Federal (DNIT), em razão da briga política entre os Governos da União e do Estado, isto não quer dizer que a obra tenha sido sepultada, uma vez que o sr. Eduardo Campos, conhecido nos meios sérios de defesa  ambiental como EDUARDO DOS CAMPOS DESTRUÍDOS, é um dos defensores da obra criminosa e imoral nos moldes atuais e que serve apenas para engordar os cofres das empresas construtoras que formam o Consórcio do Arco Viário. Existe outra opção de rodovia menos custosa, e sem agredir o meio ambiente, a exemplo da PE-041, ligando a BR-101 a Araçoiaba, Paudalho e Carpina.



Teve até entidade que divulgou Carta Aberta ao ex-governador como se prestígio tivesse para evitar, apenas com conversa, a rodovia que destruirá Áreas de Preservação Permanente do rio Pitanga, em Igarassu e Abreu e Lima, e áreas da APA Aldeia/Beberibe, em Paudalho, quando o lógico seria ir ao Ministério Público e não fazer teatro para os modernos  habitantes de Aldeia. Mas, para isso é preciso conhecer as particularidades da região e legislação ambiental, o que não acontece.E ainda: esta diz representar várias entidades de Aldeia, que precisam ser do conhecimento público, pois, em Aldeia, não existem várias entidades. E, se existem, são verdadeiros fantasmas e silenciam diante da grave degradação patrocionada pelo próprio Governo do Estado. E o Codeama tem sua própria representação e atua, por Estatuto, em toda- a região das Áreas de Proteção de Mananciais delimitadas na Lei 9860/86.



O Codeama também vai representar contra o Arco Viário diretamente no Tribunal de Contas da União, para ampliar o leque de resistência à rodovia que será a destruição de ALDEIA ECOLÓGICA. A obra constitui o grande e fatal abraço da especulação imobiliária em Aldeia, e dos grupos empresariais das construtoras que esperam apenas a "invenção" da ESTRADA PARQUE (até agora sem nenhum estudo técnico-ambiental), para implantação de megaprojetos de ocupação urbana. Os trâmites legais até o momento foram incapazes de conter a violação da legislação protetora na Fidem (leia-se sr. Tamar Lima/licença prévia para condomínios irregulares), na CPRH (licença ambiental) e nas Prefeituras Municipais; ESTES OS PRINCIPAIS FACILITADORES DO RETALHAMENTO DO SOLO E DA DEGRADAÇÃO AMBIENTAL DE ALDEIA.  Atenciosamente, Heleno Ramalho (Presidente do Codeama).



Observação: O Codeama analisou o RIMA patrocinado pelo Consórcio da Odebrecht, Queiroz Galvão e Invepar, aprovado pela CPRH, especialmente as Conformidades Jurídicas, e protocolou a representação contra a rodovia no Ministério Público Federal, destinada aos Procuradores da República, Exmo.Sr. Anastácio Tahim Júnior e Exma.Sra. Mona Lisa Duarte Ismail.

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